Janilson Barros do Amaral¹
Chego quando as pessoas menos esperam,
Não costumo pedir licença para entrar nas suas casas.
Chego, e apesar de não ser bem recebida, entro mesmo assim,
Pois a permissão das pessoas não importa nada para mim.
Chego como o vento que sopra bem de leve,
De forma calma e serena eu entro onde eu quero.
Chego, e só saio quando cumpro minha missão,
Mais meu objetivo é trazer a tristeza e a solidão.
Chego e apesar de chegar dessa forma secreta,
Não preciso justificar a ninguém quem me enviou.
Chego, e apesar de não gostarem da minha presença,
Pouco me importa, pois o que eu preciso é cumprir a sentença.
Chego e para todo o sempre continuarei chegando,
De forma eterna e por todo o eterno tempo.
Assim poderei cumprir essa minha missão tão fatal,
De fazer sofrer quem não me causou nenhum mal.
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¹Engenheiro Agrônomo, Técnico em Edificações, Professor e Escritor
E - mail: jbamaral@gmail.com Blog: http://jbamaral.blogspot.com
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