domingo, 24 de maio de 2009

Soneto do desespero

Janilson Barros do Amaral¹


Eu tenho medo, eu tenho ansiedade, de um certo dia...
Ver tudo perdido, ver tudo em perigo e despedaçado.
Coisas tão boas que nunca pensei que as conseguia,
Mais tenho receio, de ver de repente, num certo dia...

Eu tenho medo, eu sinto pavor, de num amanhecer...
Ver tudo arrasado, ver tudo quebrado e ameaçado.
Coisas perfeitas que tanto sonhei e sofri para ter,
Então de repente ver tudo perdido, num amanhecer...

Eu tenho pressa, meu tempo é sagrado, preciso correr...
Preciso da vida, trabalho, estudo e dinheiro também.
Meu medo é a morte, a vida é sagrada, preciso viver!

Eu tenho pressa, meu tempo é sagrado, preciso viver...
Preciso de “grana”, de roupa, de fama, sair dessa “lama”.
Eu tenho medo, perigo me assusta, não quero morrer!

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¹Engenheiro Agrônomo, Técnico em Edificações, Professor e Escritor
E - mail: jbamaral@gmail.com Blog: http://jbamaral.blogspot.com

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