Janilson Barros do Amaral¹
Numa janela imaginária vejo imagens,
Que se misturam e se confundem,
Aviões caem no espaço negro,
Astros viajam na noite escura.
Vejo pessoas que se permutam,
Ora são umas ora são outras,
Figuras sem sentido eu vejo,
De forma incerta e imprecisa.
Vejo coisas e objetos estranhos,
Que se repetem de forma veloz,
Momentos antigos da minha vida,
Aparecem e reaparecem e somem.
Assisto essas cenas como num cinema,
Coisas boas e ruins então se misturam,
Sustos, alegrias, medo e coragem,
Aventuras que surgem do imaginário.
De repente num transe surge a luz,
Ofuscando, assim, as obscuras cenas,
E de novo a vida, o sonho real...
E no peito um pesar, alegria ou tristeza.
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¹Engenheiro Agrônomo, Técnico em Edificações, Professor e Escritor
E - mail: jbamaral@gmail.com Blog: http://jbamaral.blogspot.com
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